terça-feira, 16 de setembro de 2025

VENTURA, SEMPRE ELE!

Insisto no registo de momentos históricos da nova política nacional, dominada pela impensável afirmação da extrema-direita e do seu líder André Ventura numa correria antissistema ignóbil e sem suficiente conteúdo mas inconscientemente espaldada por cerca de um quarto dos eleitores portugueses. Hoje foi o dia em que Ventura comunicou à gente que seria candidato às Presidenciais de 18 de janeiro de 2026, num discurso em que fez tudo para se apresentar como um estadista que não é e em que deixou ditas barbaridades de bradar aos céus que o hão de um dia acolher. Não recusando quanto a responsabilidade pela audiência deste artista provém dos principais partidos e políticos do dito “sistema”, como Costa e Marcelo ou Sócrates e Durão ou Medina e Moedas, para só referir alguns, importa-me sobretudo explicitar aqui a minha preocupação e a desesperante impotência com que encaro a possibilidade de a “bandalheira” de que ele fala se vir a tornar do foro endémico por mor da ignorância, da insensatez e da inveja que crescem exponencialmente neste “jardim à beira-mar plantado”...

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