domingo, 30 de novembro de 2025

ALMA OU CHAMA?

 

Termino o mês de novembro com uma saudação épica – embora não tão entusiástica quanto a dos diários desportivos da Capital... – aos “encarnados” da Segunda Circular que ontem, depois de mais uma exibição medíocre, acabaram por vencer na Madeira no tempo extra a ponto de merecerem de Mourinho uma proclamação (“Isto é o Benfica!”) própria de alguém que esteve 90 minutos a sofrer desalmadamente e já via a vida a andar-lhe para trás, não devendo ainda deixar de ser referido o contributo do homem do apito (o romeno-português Iancu Vasilica) ao dar o jogo por encerrado sem minimamente ter em conta – não fosse o Diabo tecê-las! – os minutos perdidos aquando do golo dos da Luz e de lesões subsequentemente fingidas pelos jogadores visitantes. Dito por outras palavras: a prática do “colinho” continua bem viva no nosso futebol e, quando no terreno de jogo as equipas lisboetas não se estão a impor como esperado, não faltam expedientes para o contrariar – André Villas-Boas disse-o esta semana, com elegância, a propósito da “questão do calendário” quando admitiu que “ainda vamos ver o dérbi de Lisboa terminar com três pontos para cada um”...


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