Ao contrário de outras vezes, em que as viagens se apresentavam compatíveis com passagens por este vosso espaço, esta é uma exceção em que a correria organizativa não se compadece com disponibilidade de tempo para blogar. Andei por estes dias pelas duas ilhas mediterrânicas da Sardenha e da Córsega, a primeira italiana e a segunda francesa como se sabe, num variado e interessante percurso que nos permite uma aproximação bastante perfeita às duas realidades nas suas pressentidas semelhanças e nas suas marcadas diferenças. Sendo esquemático e altamente impressionista, relevo a excelência do clima, a significativa presença da História (com largos detalhes que desconhecia, incluindo aspetos relacionados com a vida de Napoleão Bonaparte e as suas ligações pouco exploradas com a terra natal Ajaccio, onde é Napoleão III o imperador mais apreciado) e as especificidades regionais que fazem de ambas uma espécie de excrescências no quadro dos dois países em que se integram. Dado que este post mais não pretende do que dar sinal de vida, prometendo um regresso dentro da habitual normalidade para o imediato pós-São João portuense, fico-me por aqui até então ou ao surgimento de uma nova oportunidade ou de qualquer razão especialmente justificativa.
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