Que me lembre, nunca umas eleições se pareceram tanto com uma ida ao supermercado. E talvez também não me recorde de alguma vez achar que a maioria dos portugueses tenham votado convencidos de saber em quem o estavam fazendo. Miséria de situação política!
No que me toca, já cumpri o dever cívico de apor a cruzinha no papel. Pela quantidade de gente que circulava pelas ruas e naquela escola, fiquei com a ideia, necessariamente precária, de que a afluência era bastante razoável, pelo que os números da abstenção poderão não ser de molde a influir tanto nos resultados partidários finais como alguns previram – dito isto, a intencionalidade que se percebia nos rostos apontava dominantemente para a de uns tarefeiros zelosos mas zangados, o que não me deixou especialmente tranquilo quanto ao apuramento da noite. Veremos o que nos está reservado...
Nota explicativa: este post foi escrito às 16 horas do dia 18 mas, incompreensivelmente, ficou por enviar sem que eu disso me tenha apercebido até este momento. Optei por voltar a carregar no send, não tanto pela sua significância mas porque ele já parecia anunciar a desgraça nunca vivida nestes nossos 50 anos de democracia dita exemplar.
Sem comentários:
Enviar um comentário