(Andrés Rábago García, “El Roto”, http://elpais.com)
Sempre que os compromissos pessoais e profissionais assumidos disso não me inibem, gosto de começar o dia a passar os olhos e ouvidos pelas notícias do dia. Muitas vezes, e cada vez mais, espantosas ou assustadoras, quando não verdadeiramente inacreditáveis aos mais diversos títulos de observação.
Assim fiz hoje e aqui quero deixar o desesperado desabafo de tal me ter acrescidamente consciencializado da insanidade do mundo que nos rodeia, liderado por essa figura aterradora que é Donald Trump, autoconsiderado e cada vez mais generalizadamente aceite como o “senhor do universo” – foram apenas cinco minutos dedicados pela SIC-N a notícias dos EUA mas eles chegaram bem para dar prova eloquente do inimaginável grau de sobranceria e charlatanismo, perfídia e desumanidade, obscurantismo e arrogância enxovalhante que consegue ser reunido num personagem como a do presidente americano.
E por muito que a minha inclinação vá no sentido de procurar aderir à ideia racional de que algo mais existe por detrás da inconcebível performance repetidamente operada por Trump a toda a hora, em qualquer local e sob todo e qualquer pretexto – uma ideia que até se justifica se quisermos continuar a resistir à crescente força impositiva de já nos estar a ser proporcionada a experiência de uma vivência global vinda de um Além castigadoramente infernal! –, a verdade é que nem com a maior das boas-vontades poderá ser admissível que o chamado “mundo livre” esteja subjugado por uma agenda que compatibilize algum nexo com a tolerância do comando de um monstro tão despudorado quanto patético e desprezível.
(Idígoras y Pachi, http://www.elmundo.es)


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