quarta-feira, 30 de setembro de 2015

MÊS HORRIBILIS

(adaptado de Aurélien Froment, “Aurel”, http://lemonde.fr)

Enquanto por cá este foi um mês dominado por uma desinteressante e quase irresponsável campanha eleitoral, cujo desfecho poderá acabar por residir no que fizerem os chamados ”indecisos” no próximo Domingo, a maioria das realidades à nossa volta continuam a sinalizar muito por onde pode vir o mal (ou o péssimo) e fortes probabilidades de desmoronamentos. Com o suporte da imagem, deixo quatro ilustrações bem sintomáticas:


1. Manifestações acrescidas no sentido de riscos de uma nova crise financeira global com centro de gravidade na China

(David Sparshott, http://www.ft.com)


2. Novas evidências da miséria ética dos poderosos ou a desordenada libertinagem do sistema capitalista

(Ingram Pinn, http://www.ft.com)

(Michael Kontouris, http://www.efsyn.gr)

3. Uma Europa arrepiantemente sem rei nem roque e a incubar vergonhosamente o seu próprio fim de festa

(Christian Adams, http://www.telegraph.co.uk)

(Eduardo Estrada, http://elpais.com)

4. Um Brasil em tal ponto de desgraça que já é apresentado como o “patinho feio” das ora perturbadas economias emergentes