Já aqui me referi (post de 18 de setembro) a um tópico abordado no “Boletim Económico” do BCE (nº 6 de 2015), concretamente o “impacto orçamental do apoio ao setor financeiro”. Um outro aspeto curioso a relevar dessa mesma publicação é o da revisão (aliás obrigatória trienalmente) dos pesos ou ponderações dos principais parceiros comerciais externos (em número de 38) no cabaz utilizado para efeitos de cálculo da taxa de câmbio do Euro em termos reais efetivos. Veja-se o essencial no gráfico acima, a saber: o enorme crescimento do peso assumido pela China (linha azul) ao longo dos últimos vinte anos (de 4,4% para 17,7%) e, em menor medida, por algumas economias emergentes (Rússia de 2,5% para 3,5%, Turquia de 2,2% para 3,3%, Coreia de 2,9% para 3,2%, Indonésia de 1,5% para 2,4%, em especial – linha verde) e da Europa Central e Oriental não pertencentes à Zona Euro (Polónia de 2,4% para 5,1% e República Checa de 2,2% para 4,1%, em especial – linha lilás); a perda de posição dos EUA (de 19,4% em finais do século para 12,7% atualmente) e do Reino Unido (de 18,4% para 10,3%). Matéria absolutamente determinante para os candentes debates em torno da política económica e da competitividade europeia e da resposta à nova crise global em acelerada gestação...
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