(Ingram
Pinn, http://www.ft.com)
Eis senão quando, e quando literalmente nada o fazia prever, Merkel parece ter sido tocada pela luz da generosidade. Dando lugar a imagens inusitadas de cidadãos alemães acolhendo migrantes e refugiados e a outras em que muitos destes entoam loas à Alemanha e à Chanceler pela grandeza da sua hospitalidade (preveem-se 800 mil novos entrantes em 2015 e já foram governamentalmente consignados 6 mil milhões de euros suplementares destinados a uma tal política de acolhimento).
Em face de tudo isto, outros governantes de grandes países europeus procuram também ser parte da glória do momento, com os inevitáveis Hollande e Renzi ao comando dessa cola e um varado Cameron na mais completa desorientação.
Em face de tudo isto, outros governantes de grandes países europeus procuram também ser parte da glória do momento, com os inevitáveis Hollande e Renzi ao comando dessa cola e um varado Cameron na mais completa desorientação.
(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
(Kak, http://www.lopinion.fr)
(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
(Peter Brookes, http://www.thetimes.co.uk)
Pessoalmente, tendo a embasbacar e a pedir que me belisquem para que possa crer no que vou vendo, ouvindo e lendo – Merkel a declarar que “os refugiados vão mudar a Alemanha” ou o seu vice Gabriel a acrescentar que “poderíamos certamente viver com algo da ordem do meio milhão durante vários anos”! Validando a dúvida de Gorce e tornando inteiramente genuína a minha própria interrogação: de onde veio um tão súbito assomo de humanidade e visão?
(Xavier Gorce, “Les
Indégivrables”, http://www.lemonde.fr)
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