(Ingram
Pinn, http://www.ft.com)
Philip Stephens apresenta hoje, na sua coluna do “Financial Times”, uma perspetiva discutível mas curiosa do cada vez mais provável desfecho das eleições para a liderança do trabalhismo britânico. O título resume o essencial: “Jeremy Corbyn para líder do Partido Trabalhista do Reino Unido? Culpem os banqueiros”.
Começa assim (tradução livre): “Aqueles que estão intrigados com a ascensão de Jeremy Corbyn deveriam recordar o que não aconteceu após o crash de 2008. A crise económica global podia ter remodelado o capitalismo liberal. Em vez disso, as elites financeiras saíram mais ou menos impunes e o establishment político prescreveu austeridade indefinida para as massas. Dificilmente surpreende que os populistas de direita e esquerda estejam agora a reescrever as regras da política. Culpem os banqueiros.” E termina assim (idem): “Em muitos aspetos, a grande surpresa da insurgência populista é que não tenha sido maior. Noutra época, o crash de 2008 poderia ter desencadeado uma revolução. Em vez disso, o Sr. Corbyn e seus companheiros de viagem estão agora a capturar a fúria do ressentimento popular. Eles não têm respostas. Muitos simplesmente pregam o ódio ao que é exterior. Mas compreenderam, porém, que algo tem que se dar.”
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