Mais um daqueles gráficos a que impropriamente tenho chamado “falantes”. Nunca deixando de ter presente que o PIB per capita (mesmo à paridade de poder de compra) é um indicador falível do nível de vida ou de desenvolvimento de um país ou região e da respetiva comparação entre países, constatem-se através dele as mais representativas trajetórias de catching up (recuperação) observadas a partir do pós-guerra no século passado. Em especial, vejam-se o Japão dos anos 50 e 60 (assim como estas suas últimas décadas de estagnação), o ritmo consistente de Taiwan e da Coreia do Sul (correspondente a uma quadruplicação em termos reais face aos EUA) e a estonteante evolução chinesa desde a abertura económica de finais da década de 70 (grosso modo, de pouco mais de 3% dos níveis americanos para cerca de 25% na atualidade).
Uma nota curiosa, ou talvez nem tanto assim, a concluir: dizem os mesmos cálculos que se a China viesse a atingir o nível de vida da Coreia do Sul (cerca de 70% dos EUA), a sua economia se tornaria maior do que as americana e europeia conjuntamente. Diria então que tem o seu quê de assustador, non opinato così?
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