Aí estão, just for the record ou também para memória futura, os resultados das eleições gregas de ontem e as capas dos jornais locais de hoje. Apesar da chantagem europeia, da reforçada austeridade que foi imposta, do “colinho” dado ao partido filiado no PPE, da manipulação das sondagens e da cisão interna ao Syriza, 35,5% dos gregos que foram votar reincidiram em apostar Tsipras. Que, digam os nossos inteligentes (entre comentadores doutorados em ignorância e outros homens públicos interesseiros e interessados) o que disserem do alto do seu indisfarçável desprezo popular e da sua imensa insensibilidade democrática, tem necessariamente de ser possuidor de um altíssimo gabarito pessoal e político. E assim sendo, como já dizia há dias, a tragédia grega estará bem longe do torpe fim que lhe quiseram traçar, tanto mais quanto o essencial continua por tratar – a impagável dívida, recorde-se, justificando aquele “até à próxima” do carregado cidadão grego da imagem mais abaixo – e a Europa até poderá vir a conhecer alguns animadores sinaizinhos de mudança. Mas se assim não for, ai ai...
(Andy Bunday, http://www.independent.co.uk)
(Ben
Jennings, http://www.politico.eu, António, http://expresso.sapo.pt,
Ingram Pinn, http://www.ft.com e Peter Brookes, http://www.thetimes.co.uk)
(Tom Jansen, http://www.trouw.nl)
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