sexta-feira, 4 de julho de 2025

DIOGO JOTA

Impossível passar ao lado do drama da brutal morte de Diogo Jota e seu irmão, André Silva, em estrada espanhola. E não o é tanto pelas razões mediáticas de comentaristas e frequentadores de redes sociais, elas necessariamente pertinentes embora por demais repetitivas, mas pela dimensão humana que o desaparecimento dos dois futebolistas acarreta quando o infortúnio de um tal desenlace ocorre aos 28 e 25 anos, a alguém que ainda tem pais e avôs e, num caso, a alguém que deixa três filhos de tenra idade. Porque a interrupção das carreiras, especialmente da do mais velho dos dois (por se tratar de um profissional que era titular do Liverpool e presença indispensável da Seleção Nacional), acaba por ser um detalhe quando comparada com a enormidade das dores e dos traumas que inapelavelmente atingiram aquela(s) pessoa(s) e família(s). Ainda assim, quero sublinhar quanto apreciei ver Diogo Jota em campo, especialmente ao serviço do meu FC Porto (na época de 2016/17 mediante empréstimo do Atlético de Madrid e concretizando 9 golos) e da “equipa de todos nós” (49 internacionalizações A e 14 golos), onde sempre me impressionou pela sua técnica, pela sua combatividade e pelo seu sentido coletivo. Paz à alma destes dois gondomarenses mundialmente reconhecidos por força do seu esforço e profissionalismo.

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