sábado, 5 de abril de 2025

O CONTRASTE ENTRE A DIGNIDADE DE ANTÓNIO JORGE E A SALOICE DE DALILA

 

Dia marcado por duas entrevistas “culturais” a órgãos de comunicação social: António Jorge Pacheco (AJP), ex-diretor artístico da Casa da Música reflete no “Público” sobre os seus dezasseis anos de funções, com modéstia q.b. e enorme discernimento em relação ao papel determinante da Instituição e às sucessivas dificuldades com que se depara, para além da “luva branca” com que brindou o seu antecessor Pedro Burmester (cuja atuação pública em relação à Instituição e a AJP foi pouco menos do que miserável (com a agravante do acolhimento que lhe foi concedido pelas tutelas, surpreendentemente também por Pedro Adão e Silva); a ainda Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues (DR), faz no “Jornal de Notícias” o seu balanço do desastroso ano em que esteve em funções, defendendo-se com insinuações a críticas recebidas decorrentes de “uma cultura machista” e argumentando pobremente no sentido de “não ter prejudicado uma única estrutura” (o que nem sequer é verdade, pelo menos, e desde logo, pelo que testemunhei de inconcebível enquanto administrador da Casa da Música que era à sua chegada) e não na explicitação da obra feita (?) e desejavelmente de algum legado visível. Um dia destes abordarei aqui alguns aspetos da minha passagem, tornada lamentável, pela Casa da Música – deixo, entretanto, os melhores votos de felicidades (e sucesso, se for o caso) ao AJP e os sinceros votos de que DR possa voltar ao anonimato, desaparecendo, se possível e para vantagem do nosso setor cultural, da nossa vida pública e, portanto, da nossa vista.


1 comentário:

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