(Joe Berger & Pascal Wyse, http://www.theguardian.com)
Recrudesce em mim a necessidade de uma paragem, técnica ou não... sei lá! Porque talvez só assim se possa explicar a minha adesão implícita ao cartune com que abro este mês de Verão. De facto, confesso que se mandasse não encontraria facilmente por onde pegar numa matéria de tal complexidade democrática e responsabilidade coletiva, mas de duas coisas estou cada vez mais certo: das vantagens da proximidade no exercício da atividade política e da decisiva importância de níveis de decisão diferenciados e devidamente articulados e legitimados. Para não falar de quanto já não suporto alguns dos políticos profissionalizados que pululam as nossas paróquias partidárias (e não só), gente cheia de ideias vazias (ou de infundadas autossuficiências), gente feita de competências nenhumas (ou de uma aflitiva carência de maturidade), gente inchada de um ar que lhes é preguiçosa e vaidosamente insuflado pelo microfone que estiver mais à mão...
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