Rebentou uma bomba para os lados de Alvalade e Alcochete e o país mediático parou autenticamente para se concentrar no facto e suas minudências com todas as suas energias. Refiro-me à decisão do Manchester United de pagar a cláusula de rescisão de Ruben Amorim e convidar o treinador do Sporting para seu responsável técnico principal em substituição do holandês recém-despedido Erik ten Hag. Têm sido dias de furiosa agitação aqueles a que temos assistido, neles se incluindo momentos patéticos como os que acabei de observar num debate da SIC-N entre Dias Ferreira e Eduardo Barroso. Mas o pior de tudo acaba por decorrer, a meu ver, da reação dos responsáveis leoninos (Frederico Varandas à cabeça), mostrando uma incompreensão inaceitável em relação à naturalíssima opção de Amorim (uma reedição da “cadeira de sonho” de André Villas-Boas), abandonando-o às feras numa conferência de imprensa que ficará na história do mau gosto relacional face a um alto quadro e praticando um ato de má gestão ao protelar vingativamente a data de saída do dito em prejuízo de um virar de página imediato com que o clube e o sucessor de Amorim só teriam a ganhar.
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