O “Jornal de Notícias” publicou esta semana uma peça sobre o impacto da descentralização na área da Educação. Evidenciando o que sempre se previra quanto às consequências da má gestão de tal processo por parte do governo central e do seu principal responsável de então, António Costa. O mapa que reproduzo acima ilustra isso mesmo, isto é, uma opção política de “descentralização” (ou mera redistribuição de tarefas?) sem conteúdo, sem a devida mochila financeira e sem robustecimento dos níveis subregionais mas que fez com que o futuro presidente do Conselho Europeu tivesse vindo então declarar que estávamos perante a “pedra angular da reforma do Estado” ou que “Portugal é cada vez menos centralista”. E entretanto, para dar mais molho ao cozinhado, o seu sucessor na presidência do município de Lisboa veio secundá-lo com a pompa e circunstância de principal responsável pela gestão da Capital do centralismo – e principal vítima do mesmo, acrescente-se – que a solução está no municipalismo, ou seja, no favorecimento de uma pequena dimensão sem escala que não questione o essencial de um modelo de funcionamento que já mostrou à saciedade quanto é nefasto para o país.
Sem comentários:
Enviar um comentário