Semana futebolística bem preenchida por essa Europa fora, um continente cuja liderança cada vez mais se vai reduzindo aos desempenhos do desporto-rei. De entre os muitos jogos a destacar, realce para as proezas do Lille e do Aston Villa (vencedores do Real Madrid e do Bayern de Munique, respetivamente), bem assim como para as excelentes vitórias do Arsenal (sobre o Paris St. Germain) e da Juventus (sobre o Leipzig, fora de casa), entre várias outras partidas de magnífico recorte e com desfechos relativamente previsíveis (Inter de Milão, Manchester City, Liverpool, Borussia de Dortmund e Barcelona, por exemplo), renhidos (Bayer Leverkusen-Milan, em especial) ou surpreendentes (os 4-0 do estreante Brest em Salzburgo, nomeadamente).
No caso dos clubes portugueses, duas vitórias (Benfica e Vitória de Guimarães), dois empates (Sporting e FC Porto) e uma derrota (Braga). Sendo que só o desagradável Diego Simeone me faria aqui assumir uma postura patriótica de saudação ao arrasador jogo da Luz a que assisti, com o turco Kökçü a explicar no final as suas razões contra Schmidt (realmente, um verdadeiro erro de casting que a perspicácia gestionária de Rui Costa não descortinou!). Já o Sporting não foi capaz de mostrar em Eindhoven o seu conjunto internamente avassalador nem uma marcante presença europeia do seu enorme goleador Gyökeres, dizem as más-línguas que à custa dos pitons de borracha que, com que algum amadorismo, a maioria dos atletas calçou por falta de transporte de material em alumínio. Sobre o FC Porto, a síntese de um jogo frenético e emocionante está em “A Bola”: “perdeu, ganhou e acabou por empatar” – o coletivo esteve bem ao virar o resultado de 0-2 (um frango e um peru de Diogo Costa, algo que nunca tinha visto!) para 3-2 (bis do pujante e oportuno Samu), mas não resistiu a uma bola parada nos descontos e cedeu um nulo que não merecia.
Sem comentários:
Enviar um comentário