quarta-feira, 6 de novembro de 2024

BYE AMÉRICA

 


(De partida para Lisboa em trabalho e sem grande pachorra e tempo para me dedicar à escrita do blogue, registo apenas que os meus maus presságios quanto às eleições americanas se confirmaram, ou que tudo leva a crer que irão confirmar-se. Com um resultado que terá em meu entender consequências sérias para o modo como o mundo será governado no futuro próximo, na organização da economia mundial e na degradação das democracias por todo o mundo, gerando uma séria interpelação à esquerda em geral e à social-democracia-socialismo em particular. Tenho de confessar que, talvez em contradição paradoxal com os meus presságios e preocupação, dormi bem e sem estar agarrado à evolução dos resultados, depois de ter visualizado na RTP 2 um excelente filme-documentário sobre o amor e a relação de Antoine deSaint Exupéry com a sua mulher, a salvadorenha Consuelo Suncín-Sandoval Zeceña. Outros tempos. E, face ao caráter inequívoco da vitória de Trump, queda-me o desabafo “Bye America”, que quer apenas dizer que perdi assim as esperanças de revisitar um dia aquele território, que tanto me impressionou nas nossas três viagens já no passado distante. Com tal polarização e tão intensa irracionalidade não é país para velhos de mais de 75 anos, por mais fugidia e pontual que fosse a visita.

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