Já aqui nos pronunciamos suficientemente, o meu colega de blogue e eu, sobre esse evento tão excessivo e caro quanto saloio e desajustado chamado Web Summit. Pessoalmente, não me apetece voltar ao tema, o que se me revela penoso e inútil. Como se viu mais uma vez na jornada deste ano ocorrida na corrente semana, designadamente com a exibição de uma igualmente feliz e contente presença de políticos diferentes daqueles a que nos tínhamos habituado por força da mudança de côr governamental. Sem duvidar de que do dito resultam algumas receitas turísticas acrescidas, alguns ganhos marginais de imagem e alguns networks reforçados entre candidatos a empreendedores, aquilo de que estou convencido é de que o mesmo apresenta uma relação custo-benefício negativa para o País – o regressado Paddy Cosgrave já veio afirmar que espera poder ficar cá para sempre! – por muito que as start-ups, os nómadas digitais e outros criativos exprimam ruidosamente as vantagens de um palco próprio e que os insaciáveis governantes queiram sempre aproveitar mais uma oportunidade de palco mediático (que é, sobretudo, nacional ou relativamente subdesenvolvido em termos internacionais). Até para o ano!
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