Ainda mal refeito do choque do 5 de novembro, eis-me em Roma para assistir mais logo ao jogo da Liga Europa entre o meu FC Porto e a Lazio no Olímpico da cidade. Esta apresentou-se-nos com um sol radioso e nela percorri hoje mais de doze abençoados quilómetros, apenas com a única contrariedade do estaleiro em que transformaram tudo quanto é monumento – e há-os em todas as ruas, como se sabe – para efeitos do Ano do Jubileu 2025. Veremos o que vai dar o jogo contra um adversário forte e que está a realizar uma excelente época (só vitorioso na competição europeia e 3º classificado, juntamente com Atalanta e Fiorentina, a três e dois pontos do Nápoles e do Inter) sob o comando de Marco Baroni e contando com craques como o ponta-de-lança uruguaio Taty Castellanos, o extremo italiano Mattia Zaccagni, o médio-centro francês Matteo Guendouzi, o defesa-central espanhol Mario Gila ou o defesa esquerdo português Nuno Tavares. De qualquer forma, um excelente espetáculo em perspetiva se a nossa equipa mantiver o nível das exibições mais recentes.
Mas o futebol português teve esta semana um momento glorioso com a goleada infringida pelo Sporting (ainda de Ruben Amorim) ao Manchester City de Guardiola. Claro que houve a sorte do jogo – a primeira meia hora do jogo podia ter dado vitória folgada ao City e o início da segunda parte ditou o desfecho com dois golos de rajada –, embora seja igualmente verdade que o sueco Gyökeres voltou a mostrar-se demolidor (aguentará a próxima janela de tranferências?) e que a equipa leonina respira uma confiança que lhe confere todo o mérito. Quanto a Ruben, arriscou a cabeça ao aceitar dirigir este jogo e ganhou em toda a linha com uma saída de sonho de Alvalade e uma entrada não menos impactante no Etihad – que tenha sucesso e confirme a sua estrelinha e o seu talento por forma a tornar-se mesmo o new Sir Alex que há muito os adeptos ingleses esperam.
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