Insisto nas eleições americanas, que não me saem da cabeça. Desta vez com a ajuda de Luís Afonso e de uma explicação perfeita: “votaram os americanos em vez dos europeus”. Algo que tanto dá para exprimir o enorme enviesamento interpretativo da ordem mundial que domina o Velho Continente como para chamar a atenção para a pequenez da cabeça egocêntrica e ignorante do americano médio. De um modo ou do outro, o facto reconfirmado com a vitória de Trump é o de que os riscos de sustentação da Democracia crescem desmesuradamente e em proporção direta ao da expansão descontrolada das redes sociais, ademais se considerarmos a natureza perversa dos seus proprietários muskianos ou chineses – para quando esforços visando a secundarização da inércia burocrática e dos interesses multimilionários, nacionalistas e/ou narcísicos em prol de um movimento estratégico europeu nesta direção essencial?
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