sexta-feira, 15 de junho de 2018

AÍ ESTÁ SUA EXCELÊNCIA, O MUNDIAL

(Arcadio Esquivel, http://www.cartoonmovement.com)

(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)

Diga-se o que se disser, queira-se e goste-se ou não, o próximo mês vai ser marcado, para uma grande maioria dos cidadãos do planeta, por uma condicionante absoluta chamada Mundial. O que não passa de um facto da vida dos nossos dias e ponto final parágrafo. Outras coisas são o entorno e o conteúdo – quanto ao primeiro, esperemos que ele seja tão suave quanto possível e que não seja atravessado por quaisquer tipos de extravagâncias extradesportivas; quanto ao segundo, fiquemo-nos pelo lugar comum de que ganhe o melhor. Embora, em matéria de previsões, e sabendo-se que certas só as que vierem a ser reveladas no final do torneio, talvez arriscasse por um maior favoritismo de alemães e franceses, secundados por belgas e brasileiros; já os 23 da equipa nacional (abaixo em versão matrioska) representam uma verdadeira incógnita que tanto poderá saldar-se num regresso rápido e inglório à “Terrinha” como numa incursão pelo mês de julho adentro, sendo quatro as principais variáveis definidoras em jogo (para além do grau de irritante pequenez que o Engenheiro possa dispor-se a não exibir na constituição da equipa, no desenho tático e em termos de real presença no banco): a escolha do guarda-redes (tenho dúvidas quanto a Rui Patrício), a opção que vier a ser feita para o eixo da defesa (Pepe e um velho, Pepe e um novo ou Pepe e um de meia idade?), o equilíbrio a conseguir no miolo (Bernardo Silva e João Moutinho parecem-me indispensáveis), a forma física e a estabilidade emocional de Cristiano Ronaldo. Logo se verá...

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