Não que seja especialmente fundado o depósito de muitas esperanças no resultado oficialmente saído do encontro recentemente havido entre Merkel e Macron no castelo germânico de Meseberg a propósito da situação europeia e das reformas a implementar no funcionamento da Zona Euro. Porque, apesar do entusiasmo do presidente francês – que sublinhou como principal decisão a de um próximo estabelecimento de “um verdadeiro orçamento europeu para a convergência entre economias da zona euro e para o investimento” –, a maioria dos analistas preferiu falar simplesmente de um “compromisso razoável”. Mas sobretudo porque, como tão bem sintetizou o diário alemão Frankfurter Allgemeine, “longe vai o tempo em que bastava um acordo entre França e Alemanha para que houvesse movimento na Europa”. E ainda porque, há vontades e vontades mais a força indestrutível das condições objetivas, como a imagem abaixo magistralmente elucida...
(Klaus Stuttman, http://www.tagesspiegel.de)
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