O Portugal-Espanha de ontem foi um espetáculo de futebol e desportivo em toda a sua plenitude. Do nosso lado, contamos com um CR7 inspiradíssimo e assim capaz de contrariar o jogo mais consistente dos espanhóis. Mas, e mais uma vez, a leitura de Fernando Santos não condiz com a minha ao atribuir 6 valores em 10 à exibição da equipa nacional – a não ser que seja por razões psicológicas e de estimulação aos atletas em busca de uma improvável possibilidade de excederem os seus limites... Porque os nossos catorze fizeram o melhor que podem e, se cometeram alguns erros pontuais, foi apenas por força da objetiva supremacia adversária em múltiplos aspetos (e não é bem verdade que cada time desenvolve o que o outro deixa?). Não nos iludamos: a formação é aquela e esteve bastante bem, obviamente na justa medida do saber e da experiência associados à capacidade dos que há para colocar em campo e, se sempre assim o fizer e se contar com muito Cristiano, até poderemos ir longe na prova.
(Omar Momani, http://www.goal.com)
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