As capas da “Time” são um verdadeiro clássico que há já perto de cem anos acompanha o cíclico desenrolar da história contemporânea. Sendo que, naturalmente, variadas evoluções técnicas lhes foram determinando uma maior qualidade gráfica, uma melhor utilização da cor e uma acrescida potenciação da criatividade, aspetos que têm vindo a ficar especialmente patentes ao longo do último quarto de século. Com a chegada de Donald Trump, os artistas viram-se defrontados com um novo desafio: o de conseguirem explorar imaginativamente, i.e. e sem se tornarem repetitivos, as permanentes insanidades de um modelo demasiado perfeito na sua caricatural e perigosa forma de estar e “governar”. Os dois números mais recentes da revista, cujas capas abaixo reproduzo (“The Riskiest Show on Earth” e “Welcome to America”), constituem visivelmente uma mera mas excelente ilustração de como eles têm logrado fazê-lo com a objetividade que distingue a marca que servem e a discreta elegância que só está ao alcance de uma enorme competência...
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