Em pleno mês de julho e a duas jornadas do fim, o FC Porto recuperou o título nacional de futebol. Tudo foi atípico nesta longa época, das implicações pandémicas (em termos de paragem do campeonato e em termos da sua finalização em jogos à porta fechada) às incidências desportivas que determinaram um inexplicável colapso do Benfica (que perde 22 pontos em 12 jogos e passa de 7 pontos de vantagem no encerramento da primeira volta em meados de janeiro a 8 de atraso no presente momento). Acresce que, e confessemo-lo sem hesitações clubistas, também foi atípica a má qualidade do futebol praticado, a qual apenas conseguiu que emergíssemos como um justo vencedor por comparação com um adversário cuja segunda volta foi pior que péssima. Por fim, e deixando comentários mais eloquentes para outra oportunidade, cabe sublinhar que o ponto mais positivo destes meses portistas – que tiveram momentos lamentáveis, convém não esquecer! – acabou por ser a afirmação, ainda que quase envergonhada, de muitos jovens da cantera que serão seguramente a melhor salvaguarda de algum futuro.
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