A derrota de Nadia Calviño na eleição para a presidência do Eurogrupo foi um sinal de muitas e diversas coisas relativamente lamentáveis. Para uns, sobretudo no plano interno, da fragilidade diplomática e política de Sánchez. Para outros, das insuficiências técnicas e negociais da própria candidata. Para outros, ainda, da “traição” de um ministro comprometido com o voto que terá faltado à espanhola. Para outros, finalmente, do grau de desconfiada inconsistência em que se encontra a União Europeia, onde com tudo a desabar prevalece a preferência por jogos rasteiros e, afinal, perigosos. Restam, ao lado disto tudo, os casos de recorrente irradiação de toda uma despropositada crença na perenidade das boas estrelas. Já cansa!
(Ricardo Martínez, http://www.elmundo.es)
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