domingo, 5 de julho de 2020

SENINHO


Desaparecimento aos 71 anos de um dos meus ídolos de juventude, não tanto pelo que de extraordinário jogava mas mais pelo que incrivelmente corria e pelo que assim ajudava a criar em termos de oportunidades de concretização. O extremo Seninho (Arsénio Rodrigues Jardim) era frequentemente a nossa arma secreta, num período que ficou para sempre marcado pelo regresso do FC Porto aos títulos após dezanove anos de jejum. Sendo que, além da ruidosa excitação com que frequentemente assisti a bancada a receber a sua passagem do banco para o aquecimento quando o jogo parecia encravado, a principal memória que me fica dele é a salvação concedida pelos seus dois golos em Manchester, onde perdemos 5-2 na segunda mão da Taça das Taças após uma primeira noite gloriosa em que tínhamos brindado o United com um impensável 4-0. Momentos inesquecíveis!

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