(R. Reimão e Aníbal F, “Elias O Sem Abrigo”, http://www.jn.pt)
Há dias, aquando da despedida ministerial interna de Mário Centeno, perguntava-se se o subsequente abandono da presidência do Eurogrupo lhe iria permitir ficar, ainda assim, com o simbólico sininho. A dita passagem do testemunho aconteceu ontem e não só o sininho teve também de mudar de mãos como ainda não foi permitido que ele ficasse em mãos do grupo S&D (mesmo benevolentemente reforçado por França e Alemanha), numa estrondosa derrota dos apoiantes da espanhola Nadia Calviño perante a conjugação de forças nortistas e conservadoras que impôs o irlandês Paschal Donohoe e que surge como um claro prenúncio de dificuldades pela frente em termos de negociação da resposta europeia à crise e, em especial, do Fundo de Recuperação proposto pela Comissão. Cheira a algum esturro!
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