Ainda não será caso para cantar vitória e iniciar celebrações, mas parece incontroversa a parda de ritmo que vem sofrendo a candidatura de Donald Trump desde o momento da sua investidura oficial pelo Partido Republicano. Entre declarações pessoais manifestamente infelizes e continuadamente perigosas (como as acusações à sua concorrente de querer abolir a segunda emenda que autoriza o porte de armas de fogo e a disseminação da ideia de que teria apelado ao assassinato da mesma), incidentes com alguns próximos (como a denúncia do estranho passado ucraniano do seu diretor de campanha) e tomadas de posição críticas vindas de políticos e comentadores conservadores e até republicanos (com destaque para a carta conjunta de 50 republicanos que exerceram funções a nível de segurança nacional que acima sinteticamente se referencia – por razões de falta de qualificações, perigosidade, inexperiência, escassez de autoridade moral, incompreensão dos interesses vitais americanos e deficiências temperamentais, “none of us will vote for Donald Trump”), as aselhices, os azares e as desgraças têm-se sucedido a uma velocidade inimaginável, provocando uma notória, crescente e generalizada distanciação de Trump relativamente a Hillary nas sondagens. Uma das boas notícias deste indefinido e quase sensaborão mês de agosto!
(cartoon de Dave
Brown, http://www.independent.co.uk)
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