segunda-feira, 29 de agosto de 2016

EXPLORANDO O SUCESSO DESPORTIVO BRITÂNICO

(Nicolas Vadot, http://www.levif.be)

(Ben Jennings, http://www.guardian.co.uk)

A Grã-Bretanha surgiu nos recentes Jogos Olímpicos do Rio como a maior potência desportiva da Europa e, a partir de uma avaliação objetiva do peso relativo do número e tipo de medalhas obtidas pelos vários países, como a segunda maior do mundo (imediatamente a seguir ao líder incontestado, os Estados Unidos da América, e com ligeira vantagem sobre a terceira, a China – 67 contra 70 medalhas chinesas no total, mas mais ouro e prata para os britânicos). Um sucesso que deixa para trás os gloriosos tempos desportivos da Alemanha Oriental (seria interessante estudar como e porquê a reunificação funcionou como um jogo de soma negativa) e também aqueles em que a União Soviética ou a Rússia pareciam ir conseguir ameaçar a supremacia americana. E um sucesso que os analistas locais logo aproveitaram para capitalizar em termos descritivos da complexa conjuntura política que o país vive – vejam-se três dos mais notáveis exemplos: o Brexit e a sucessiva indefinição dos seus timings e o feroz e populista combate à imigração (imagens acima) mais a situação de quase completa rotura que atravessa um Partido Trabalhista que se prepara para referendar entre Jeremy Corbyn e o challenger Owen Smith (em duas perspetivas nas imagens abaixo). Quem disse que não existem paralelismos gritantes entre o desporto e a política?


(Christian Adams, http://www.telegraph.co.uk)

Sem comentários:

Enviar um comentário