Já há múltiplos registos interessantes da primeira fase dos Jogos Olímpicos de Paris. E não me refiro à magnífica cerimónia de abertura – apesar dos críticos, entre fundamentalistas e reacionários – nem à beleza das instalações espalhadas pela cidade-luz (é, p.e., magnífico observar um jogo de voleibol de praia com a Torre Eiffel ao fundo, como também a Concorde com desporto ao vivo ou as estátuas do Champ de Mars no pavilhão da ginástica), nem ainda aos escândalos dos beijos de Macron à sua ministra do Desporto (mera ilusão de ótica?) ou do pai de uma ginasta croata a uma voluntária que apanhou a jeito, nem muito menos aos surpreendentes pedidos de casamento de uma jogadora de badminton chinesa ou de uma judoca brasileira. Falo mesmo de registos desportivos de primeira grandeza, que apenas abordarei proximamente para hoje dar o devido destaque à única medalha portuguesa até agora obtida. Parabéns à judoca tomarense Patrícia Sampaio, cuja prestação lhe garantiu um bronze arrancado com uma vontade indomável perante algumas contendoras teoricamente favoritas – a honra do nosso “convento” nacional está assim minimamente assegurada por esta atleta, embora ainda possamos esperar algo de Pimenta e Pichardo nos dias que aí vêm.
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