Lendo o “Público” de hoje – mas facilmente poderia obter o mesmo resultado a partir de um exemplar de um qualquer outro dia –, recolho dois indicadores que confirmam o estado de desestruturação e desnorte em que o País como um todo se encontra. No caso, a prioridade ao apoio ao alojamento de estudantes do ensino superior, já de si reveladora sem mais, a ser contrariada pela ganância de uma fuga ao fisco declarada que grassa na classe dos senhorios, por um lado, e os autarcas a juntarem forças para se oporem a uma tentativa de resposta às dificuldades que se vivem nas urgências obstétricas, numa deriva corporativa e localista tão deslocada quanto nada os consegue identicamente unir em torno de causas relevantes, por outro. Este é o Portugal sem rei nem roque e em plano inclinado para que temos estado inapelavelmente a deslizar ao longo deste século XXI.
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