Sinais manifestos de batota eleitoral, um país completamente dividido ao meio e um discurso de Erdoğan celebrando a vitória do “sim” no referendo constitucional que visava reforçar os seus poderes presidenciais com a promessa de um regresso da pena de morte. A geografia dos votos é a clássica, com as devidas adaptações próprias de cada realidade específica, ou seja, claramente contra declararam-se as grandes cidades e toda a costa europeia, para além do óbvio Curdistão. Assim, e apesar das expectativas de alguns irredutíveis e incorrigíveis otimistas, o “não” perdeu oficialmente e a Turquia vai constituir-se em mais um foco de tensão de renovada legitimidade proclamada na Europa e no mundo.
(Kostas
Grigoriadis, http://www.efsyn.gr)
Sem comentários:
Enviar um comentário