Bonita e condigna, a homenagem do PS-Porto a Mário Soares esta tarde no Rivoli. Foi uma sessão que se distinguiu pela diferença na forma e no conteúdo. Eis que finalmente uma estrutura político-partidária com responsabilidades marcantes logra arriscar fazer de outro modo, com menos berraria e menos folclore, com mais cultura e mais simbologia. Manuel Pizarro está de parabéns, Mário Soares teria certamente apreciado.
Quanto ao resto, foi a filha Isabel quem disse quase tudo. Por um lado, quanto ele detestava o pretensiosismo, a pequenez e a covardia; por outro lado, quanto vida era a palavra que melhor o dizia. Compreendo bem que ela assim o afirme, eu que até terei sido um dos portugueses que com Soares mais interagiu neste século. Não obstante, e para a maioria dos seus contemporâneos, Soares será sempre, e sobretudo, um sinónimo da Liberdade que tanto lhe devemos.
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