Peço desculpa aos nossos mais dedicados leitores por não conseguir resistir à ensaiada ressuscitação em curso de Miguel Relvas, um dos políticos mais pimba (o que seria o menos) e mais nefastos (o que é o mais – alguém será capaz de recordar algum dossiê ou alguma matéria que, cá ou lá, o homem tenha tocado e não tenha acabado por estragar ou perverter?) da chamada “nossa jovem democracia”. Mas agora que ele se prepara para “insistir”, depois da breve quarentena que estrategicamente se concedeu (“vou-ali-e-já-venho”), não posso deixar de daqui saudar a sua enorme resiliência e profunda autoestima – quanto me teriam de pagar para ler numa coluna jornalística de referência que o problema “é ele ainda existir” ou “em que estado tem de estar um partido para precisar que Relvas volte da sua travessia no oceano”?
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