Setembro é o mês do regresso à confrontação com a terrível realidade que nos envolve, wherever. Escolho abrir com uma das frases que desde há décadas – do bem sucedido pioneirismo de Valentim Loureiro em Gondomar às sofisticadas opções por Isaltino na populosa e rica cidade de Oeiras, às portas da Capital, entre tantas outras situações espúrias – melhor elucida o limitado racional que impera na cabeça apequenada da maioria dos cidadãos portugueses (“rouba mas faz”). Ao que junto, igualmente à boleia de Bernardo Erlich, um apontamento sobre a confrangedora perversão que marca o debate político nos dias de hoje.
Mas tenho certamente de alargar ainda o espetro da minha apagada e vil tristeza, feita de perplexidade e revolta, a essa Europa em permanente mas também crescente risco de captura e a esse mundo atravessado por guerras feias, injustas e terríveis que vai abarrotando de intermináveis negociações alegadamente dirigidas a que se lhes ponha cobro – casos estes em que a impotência individual rapidamente tende a ceder perante a comodidade de excelentes pontos de observação internacional.
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