Enquanto o País permanece inebriado pelas paragens e paralisias que o tolhem sem remissão, cabe-me confessar que ainda estou em atividade a tempo parcial, o que se repercute em posts mais impressionistas do que adequadamente trabalhados; daí que me limite a vos trazer hoje aqui um brevíssimo apontamento suscitado pelo artigo hoje assinado por Cavaco Silva no “Público”. E esse é o de que, a crer no que ali é referido, as culpas pela derrapagem nas contas públicas portuguesas (um processo em gestação bastante visível) ainda vão acabar por ser atribuídas à “Esquerda”, i.e., essencialmente a esse Partido Socialista que tão diligentemente construiu, até com excessivo afã, o excedente nas mesmas que nos está a garantir toda uma nova credibilidade junto dos sacrossantos mercados. Isto quando quase quotidianamente nos são reportadas decisões governamentais de diversa ordem com consequências claramente despesistas e não obstante me ter parecido inconsequente, e até incoerente, a obsessiva insistência do PS em matéria de eliminação das portagens. Seguimos sem rei nem roque, impossível não repisar nesta tecla...
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