Por uma vez, não será o meu amigo António Figueiredo que aqui vos falará do Alto Minho. Tudo por causa de um acontecimento notável que ontem se iniciou em Cerveira, com várias oficinas para crianças e uma especialíssima inauguração na Casa do Artista Jaime Isidoro, e que se prolonga até ao fim do dia de Domingo. Trata-se do “Desencaminharte”, um festival de arte pública em meio natural e rural promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho – parabéns ao seu presidente e ao Júlio Pereira – e realizado nos 10 municípios que a compõem (Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte do Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira), em 10 locais distintos e improváveis – “um roteiro de descoberta alternativo” – onde acontecem 10 intervenções de 10 jovens artistas convidados (sob coordenação da curadora artística Virgínia Valente). Visando valorizar o Alto Minho como destino cultural e turístico, sinalizar e promover a descentralização da criação artística nacional e mobilizar a comunidade local e os visitantes para a natureza, a arte e múltiplas atividades ao ar livre, a primeira edição do “Desencaminharte” é mais uma pedrada no charco indiferenciador que alguns insistem em alimentar. Tempo ainda para recordar Jaime Isidoro (pintura mural de Ana Torrie) e lhe prestar um merecido tributo (na presença do filho Daniel) e para um agradável convívio com o simpático e hospitaleiro presidente da Câmara Fernando Nogueira. Abaixo, uns mapas úteis a quem queira partir à descoberta de vários tesouros perdidos e de outros ao seu lado criados.
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