(Para hoje,
simplesmente uma reflexão com a profundidade que John Maynard Keynes imprimia a
estas coisas, dissertando sobre o rescaldo da 1ª Guerra Mundial, que eu próprio interpreto como uma visão
prospetiva algo trágica do mundo que poderemos ter a curto-médio prazo…)
A citação é curta e sugestiva:
“Na atual confusão de objetivos será que existe um
espírito público suficientemente claro capaz de preservar a organização
equilibrada e complicada em que vivemos? O comunismo está desacreditado pelos
acontecimentos; o socialismo, na sua interpretação fora de moda, já não
interessa o mundo; o capitalismo perdeu a confiança em si próprio. A menos que os homens estejam unidos em torno de uma
aspiração comum ou sejam movidos por princípios objetivos, a ação de cada um
estará em conflito com o resto e a prossecução não regulada da vantagem
individual pode destruir rapidamente o todo. Ultimamente não tem havido
objetivos comuns entre as nações e entre classes, a não ser para a guerra …”
Há dias assim. A força da palavra dos outros intimida quanto baste. E estas
ajudam-nos a compreender que uma visão permanente da história é necessária para
compreender o devir em que nos situamos.
Ponto.
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