Uma nota importada do “El País” acerca da crescente desigualdade que se vai verificando entre as comunidades do país vizinho, nos termos de uma retrospetiva da contabilidade regional reportada ao período 2000-2018 e publicada pelo INE espanhol. Primeiro destaque, por razões de mérito próprio mas também de proximidade: a Galiza é a comunidade que mais cresce relativamente à média do país nestes primeiros dezoito anos do século XXI, passando de um nível inicial de 77,6% para 90,1% em 2018 – um feito extraordinário e a justificar uma maior atenção analítica. Depois, saliência para a perda registada pela restante maioria das comunidades que, em 2000, detinham um PIB per capita abaixo da média (do caso mais gravoso das Canárias aos de Múrcia, Andaluzia, Cantábria, Ceuta ou Melilla). Seguidamente, o facto de as zonas mais ricas terem experienciado evoluções diversas (entre a forte queda das Baleares e a forte subida do País Basco – de 122,6% a 131,8%). Um registo final para a quebra catalã, contrastando com a manutenção de Madrid como a região-fronteira a boa distância das restantes (135%). Aqui fica, para conhecimento e eventual ponderação, sempre com a devida vénia.
Mudando de assunto, mas já que estamos com a mão na massa galega: abaixo um ponto de situação da evolução previsível do cenário político nas sete cidades galegas a poucos dias da investidura dos governos locais que poderão resultar das recentes eleições e das negociações subsequentemente ocorridas. Um verdadeiro arraso do PSOE, embora só com uma maioria absoluta (Vigo) e com Ourense ainda em dúvida.
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