(James Ferguson, http://www.ft.com)
Naquela sua coluninha do segundo caderno do “Expresso”, que em permanência recorda e reproduz o ressentimento e o ódio que enchem todos os poros do autor, Daniel Bessa (DB) escreve neste fim de semana o inimaginável. Pegando numa triste afirmação de Vara em audição parlamentar, parte da mesma para o populismo mais rasteiro que se pode praticar numa matéria altamente sensível e responsabilizante ao concluir sem nexo em favor dos alemães quanto à negação destes sobre a implementação do terceiro pilar da união bancária, o sistema europeu de garantia de depósitos; uma implementação que, para além de um compromisso em devido tempo assumido por todas as partes (incluindo os alemães), corresponde a um elemento essencial para o aprofundamento da integração europeia num quadro de solidariedade reforçada entre os vários Estados membros, como não pode desconhecer um cidadão europeu ou português minimamente razoável e sério. De uma penada, DB arrasou um fundamento essencial da fase atual de uma construção europeia que visa proporcionar à União um espaço minimamente estável num mundo global desgovernado e largamente enlouquecido, por um lado, e colocou-se objetiva e imperdoavelmente contra um interesse nacional amplamente adquirido no processo em causa, por outro. É triste que aquele que foi um dos grandes ex-docentes da FEP queira acabar a carreira num tão lamentável ponto baixo de abandalhamento!
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