Por razões que serão mais ou menos óbvias, tenho-me abstido de quaisquer referências às audições da Comissão Parlamentar de Inquérito à Gestão da Caixa Geral de Depósitos, bem assim como às desiguais competências aí evidenciadas, aos diferenciados comportamentos nela manifestados e aos variados comentários públicos e mediáticos dela provenientes. Chegado agora o momento em que as mesmas chegaram ao fim, e mesmo que não tencione mudar de orientação, não deixarei por isso de aqui reproduzir – como sempre com a devida vénia ao autor e ao respetivo órgão de publicação – o texto mais inteligente e mais importante que sobre as mesmas, ou tendo as mesmas por pano de fundo, me foi dado encontrar por aí durante todo este tempo. Está lá tudo ou quase tudo quanto releva e quanto os principais agentes responsavelmente envolvidos não perceberam ou não quiseram perceber em nome de posicionamentos centrados em serviços insondáveis, em procuras de glória pessoal mais ou menos fácil ou em aflitivas manifestações de desatenção e incompetência quanto ao que constituem na matéria os grandes vetores do interesse nacional – resta acrescentar que depois não se queixem, desabafo que, ainda assim, só pode ser dirigido àqueles dotados de níveis mínimos de consciência para que a dita lhes possa vir a pesar!
Sem comentários:
Enviar um comentário