A capa da “Time” desta semana é obviamente histórica, mais não fora para nós que por cá vamos insistindo na viabilidade deste jardim à beira-mar plantado. António Guterres, que nos honra com um equilibrado e progressista exercício da função de secretário-geral da ONU, fica a constar do limitado número de portugueses que, por boas razões, fazem capas relevantes em publicações de circulação e alcance mundial. Um registo incontornável!
Abaixo, dois outros registos de diferente natureza ao serem daqueles que apontam para o que está escondido por detrás do que every day nos contam rotineiramente. Por um lado, as manifestações de Hong-Kong, curiosamente trinta anos depois do massacre de Tiananmen, chamam a atenção para um regime implacável que, por muito que dure assente numa invenção estranha (o chamado “comunismo de mercado”), não poderá nunca vingar num horizonte médio. Por outro lado, o incidente do Golfo, convocando-nos para mais uma chamada de atenção quanto ao barril de pólvora de há muito instalado no Médio Oriente e, sobretudo, para os seus possíveis desenvolvimentos bélico-trágicos associados a um alegado protagonismo do Irão e a um peso decisório inconstante e irresponsável quanto aquele que atualmente repousa sobre os ombros descaídos de Donald Trump e seus falcões.
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