No meio da correria da vida em que me meti, assumo que por estrita culpa e talvez estupidez própria, nem sempre me sobra o tempo necessário à análise cuidada e atempada de alguns temas especialmente relevantes. Tal foi o caso do primeiro acordo relativo ao “Brexit” que Theresa May e Jean-Claude Juncker finalmente alcançaram na semana transata.
(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
(Ben
Jennings, http://www.guardian.co.uk)
Como tantos vieram sublinhar – e os focos de apreciação foram de toda a forma e feitio, incluindo o negacionismo e um isolamento cheio de escolhos –, este foi apenas um pequeno primeiro passo de um doloroso processo em curso para os britânicos, um passo que de passagem também serviu para ajudar a aliviar parcialmente as dificuldades políticas internas de uma primeira-ministra significativamente acossada de todos os lados.
(Patrick Blower, http://www.telegraph.co.uk)
O que também é desde já inquestionável, como alguém disse por estes dias, é que os cidadãos do país que maioritariamente votaram pela saída conhecem agora uma primeira estimativa do que lhes caberá como pagamento pela irresponsabilidade que quiseram patrocinar e premiar, ainda que estejam bem longe de visualizar no seu horizonte os magníficos e enormes ganhos que tantos vendedores de promessas lhes garantiam sem restrições. Sendo que o pior para eles, como já aqui prognostiquei, ainda poderá estar para chegar...
(Bob Moran, http://www.telegraph.co.uk)
(James Ferguson, http://www.ft.com)
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