(São tempos difíceis
para o bloguer amador. Entre netos cada vez mais buliçosos e símbolos do
movimento e curiosidade, azáfamas e lides de ceia, ascendente para cuidar,
tempo apenas para desejar à blogosfera e aos leitores fiéis do Interesse, um Feliz
Natal)
O Natal sempre foi e será
uma época contraditória e assim a devemos viver. Nostalgia do prazer de nos aproximarmos
do outro e gosto em reconhecer a proximidade dos outros, no Tawny de 10 anos da
Andresen que o vizinho de frente religiosamente nos oferece, no pão-de-ló e no
pão dos vizinhos do lado e na simpatia da restante vizinhança. Talvez para além
disso um consumo exagerado, mas a contradição do Natal também se alimenta dessa
dimensão.
No presépio de Estremoz,
última variante de um país que caminha para ser ele todo classificado e na triste
ironia do Linus, deixo-vos votos sinceros de Feliz Natal para todos e obviamente
também para o meu colega de funções que resiste galhardamente ao desafio de blogar
em coexistência com o exercício de funções públicas.
Bem hajam a todos por
ajudarem a manter vivo este humilde e pouco disseminado espaço de reflexão.
Feliz Natal.
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