(Kak, http://www.lopinion.fr)
Temos ouvido falar pouco da França nos últimos tempos. Exceto no dia de ontem, devido à mediática mas inconsequente visita do chefe do governo israelita a Macron, em Paris. O facto é que a vida política interna está chata, aliás como raras vezes terá estado por aquelas bandas. O todo-poderoso presidente eleito em maio até já aproveitou a mole situação para realizar agradáveis visitas prolongadas aos territórios ultramarinos. Na realidade, a desorientação ainda é enorme, seja no que se costumava chamar a esquerda seja no que se costumava chamar a direita, pese embora a constatação de que as respetivas casas tradicionais se vão, a pouco e pouco, clarificando e tendendo a arrumar. O dado mais recente aponta para a eleição de um novo líder dos Republicanos, Laurent Wauquiez de seu nome – um mais ou menos ilustre desconhecido que algumas más línguas já começam a associar ao fracassado “homem normal” que andou pelo Eliseu durante cinco anos sem deixar qualquer rasto e em perda nunca vista de popularidade; com exagero, espera-se, a bem de um desejável regresso a uma mais efetiva normalidade democrática...
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