sábado, 9 de dezembro de 2017

CARREIRAS MUNICIPAIS


Não querendo interromper por muito tempo este meu breve quadro de descanso pessoal, fico-me hoje pelo discurso de Carlos Carreiras à despedida da presidência do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), colocando o dedo em algumas feridas que marcam o que tem sido a atividade da dita instituição e que sugerem a urgência de futuros posicionamentos mais vigorosos e criativos. Uma intervenção que marcou a sessão de abertura do XXIII Congresso, que se desenrola em Portimão, e que dividiu significativamente os seus pares, menos do ponto de vista estritamente partidário do que do ponto de vista das formas de atuação e reivindicação em presença e dos modelos de estruturação interna a privilegiar. Ou muito me engano ou vai passar por algumas destas dimensões o debate, a intervenção e a divisão do poder local no chamado processo de descentralização que o Governo anunciou em fechamento no final desta licenciatura... Ah, e nem a propósito, não será de todo estranho que não tenham estado na Arena de Portimão alguns dos presidentes de câmaras maiores (Lisboa e Sintra, Porto e Gaia, Braga e Guimarães, por exemplo) – sintomático de uma debilidade institucional e democrática ou continuamos a assobiar para o lado?

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