(Greser&Lenz,
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As eleições legislativas alemãs de setembro eram pela positiva aguardadas como suscetíveis de proporcionarem um importante elemento de estabilização na política europeia. Afinal, não só Merkel saiu delas em baixo – apesar do primeiro lugar que obteve – como não conseguiu depois negociar a única solução governativa que se lhe tornou possível (com liberais e verdes) em face da decisão social-democrata de não renovação da grande coligação (GroKo).
Havendo sempre a solução última do regresso às urnas, tal não será o caminho mais expedito e tranquilo, razão pela qual a chanceler apelou ao presidente da República, o social-democrata Frank-Walter Steinmeier e seu ex-ministro das Negócios Estrangeiros (MNE), no sentido de ajudar a convencer Martin Schulz a abrir o processo negocial que dissera estar fora de causa à saída da derrota eleitoral do SPD.
Prognósticos só no fim do jogo, mas é de referir desde já que é este tipo de mecânica que o atual líder do SPD adora e que é nele que é um verdadeiro e experimentado expert – na imagem acima, os dois principais protagonistas confessam-se, mútua e quase romanticamente, passarem o dia a pensar um no outro. Arriscaria, pois, que ou ele vai ser o futuro MNE ou que o SPD até poderá chegar à ocupação da pasta das Finanças; o que, sendo talvez conjunturalmente interessante, não deixará de prolongar a falta de clarificação que há décadas tolhe a esquerda europeia. Certo, certo, é que a Alemanha – e, portanto, também a Europa – entrará em 2018 num debilitante clima de incerteza...
(Klaus
Stuttman, http://www.tagesspiegel.de)
(Klaus
Stuttman, http://www.tagesspiegel.de)
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Stuttman, http://www.tagesspiegel.de)
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