Há dias assim. Dias como o que acabou de terminar em que pegamos no nosso jornal de referência matinal, o “Público”, e concordamos com os pontos de vista expressos pelos principais colunistas de opinião. Assim: (i) o editorial do diretor Manuel Carvalho encosta Rui Rio às boxes a que se deixou conduzir pela sua provinciana rigidez e pelo seu marialvismo político (ridícula aquela atitude de responder aos jornalistas em alemão!), terminando com um concludente “o que sobra a Rui Rio para oferecer ao país?”; (ii) João Miguel Tavares aborda os apoios à lista da candidatura de Tomás Correia à liderança da Associação Mutualista Montepio Geral – e, de facto, como podem juntar-se neste ato cívico de reconhecimento e vassalagem a um personagem nada pacífico Jorge Coelho e José Eduardo Martins, Manuela Ramalho Eanes e Vasco Lourenço, Rui Nabeiro e Francisco Moita Flores, Edmundo Martinho e Fernando Seara, Carlos Zorrinho e António Pedro Vasconcelos, Sousa Cintra e Godinho Lopes, Maria do Céu Guerra e Vitorino, para só citar alguns?; (iii) Francisco Assis, por seu turno, volta ao tema Bolsonaro para salientar quão débeis são as convicções democráticas de muita da direita portuguesa que se veio render ao mais que duvidoso novo presidente brasileiro. Há dias assim...
Sem comentários:
Enviar um comentário